sexta-feira, 27 de setembro de 2013

FILOZOFIA(A VIDA É UM GRANDE ''NHÉ''!!!

Eu odeio admitir, mas eu sou uma pessoa preguiçosa e hedonista.
Eu odeio trabalhar, mas sei que vou ouvir “e quem gosta?” e antecipo: eu faço um monte de coisas que eu não gosto pelo dia inteiro. Primeiro, eu não gosto de acordar, mas acordo. Eu não gosto de lavar louça, mas lavo. Eu não gosto de arrumar a casa, mas arrumo. Eu não gosto de sair de casa, mas saio. O problema de ter que trabalhar é que não terá um dia em que eu acorde e diga: agora não. Não vou poder. Vou ter que me arrastar até lá, forçado e fazer seja lá o que for que eu detesto por dinheiro.
Tem um tweet, que eu não sei de quem é de tanto que plagiaram, que diz que o ciclo da vida é nascer, lavar louça, lavar louça, lavar louça e morrer. Pois é assim que eu sinto minha vida: é um conjunto de obrigações sem graça. Que o que quer que eu faça vai ser lavar a louça porque louça acumulada na pia é pior que lavar a louça, só por isso.
Escrever, por exemplo. Fica a pergunta: eu gosto de escrever? Não. De me comunicar eu gosto, de desabafar eu gosto, mas criar histórias? Não, eu nem sei. E posso tentar aprender, eu sei que é só aprender, mas... pra que, afinal? Pra ter a mesma emoção vibrante, só que não, de ter a pia limpa? Dar aula a mesma coisa. Viver é a mesma coisa. A gente só vive porque se matar é pior, aparentemente. Tem as coisas boas, tem sim. Mas até elas, quando são só elas, enjoam.
Pois é, a vida é manter a pia limpa. E comer é apenas uma pequena parte, que te enche se você comer demais, e a maior parte da louça é o copo d’água que você bebeu nem porque estava com sede, mas pra não ter, sei lá, algum problema urinário de novo. A vida é um grande nhé.
ANDERSON GOMES DE SOUZA (POESIAS DE UM LOUCO)

MEDO DE ENVELHECER

Medo de envelhecer


Farei trinta e cinco anos em maio e não consigo evitar pensar que estou envelhecendo. Seria precoce se eu não soubesse que, no fundo, todas as minhas amigas também morrem de medo disso – e cada vez mais cedo: medo de envelhecer.
Não vou entrar nos detalhes... é óbvio que vivemos numa sociedade machista, com um padrão de beleza ridículo para as mulheres, no qual homens envelhecendo são charmosos, são interessantes, mulheres envelhecendo são “o murchar de uma flor” (e a metáfora piegas é proposital), significa que elas estão morrendo, perdendo o valor. Claro que não estou querendo dizer que envelhecer também não é ruim para homens. Mas para mulheres é praticamente uma sentença de morte, afinal todo nosso valor, como é repetido 25h por dia na TV, nas revistas etc., reside no fato de elas serem jovens e bonitas
Aí que eu, a par do fato de que tudo isso é uma construção social idiota e maléfica, tento repetir pra mim mesmo um mantra toda vez que me olho no espelho. E isso quero compartilhar com todas as amigos(as) que temem envelhecer junto comigo.
Eu não estou morrendo, nem perdendo nada, eu estou mudando. E mudar é essa coisa fantástica da vida, seria monótono sempre estarmos na mesma, afinal não é por isso que sempre gosto de mudar de cor de cabelo? Acrescento a isso uma leve curiosidade: como ficará meu rosto? Como ficará meu corpo, quando envelhecer? Diferente, parece interessante. Provavelmente, a cada dia uma nova ruga, a pele amaciando, uma novidade. Se isso ainda soa mal, penso nos bebezinhos de gatos lá no quarto, como eles nasceram e ficaram tão bonitinhos bebês que inevitavelmente eu pensava: quem dera eles nunca envelhecessem! Por outro lado, há sempre a curiosidade: como eles ficarão quando mais velhos? Como eles ficarão quando crescer? E um pouco de alívio em pensar que, amadurecendo, será mais fácil cuidar deles, que eles ficarão cada um com uma personalidade mais própria. E isso é envelhecer também pra gente... Se eu tiver sorte de viver o suficiente para ver como ficarei velhinha.
E eu serei um velhinho (a) linda. Já estou planejando as roupas, e os cabelos. E meu corpo terá textura de maria-mole, que é uma textura tão gostosa, eu adorava ficar mexendo no lóbulo da orelha da minha avó. Envelhecer é o body modification da natureza. 
ANDERSON GOMES DE SOUZA


Há duas épocas na vida, infância e velhice, em que a felicidade está numa caixa de bombons.
Carlos Drummond de Andradeenvelhecer é ter a oportunidade,o privilégio de absolver o máximo de bagagem filosozófica da vida,é a época que fazemos uma viagem sobre nós mesmos,e de sabermos quem fomos..anderson gomes de souzaenvelhecer é absolver o maximo de vitalidade que Deus nos deu...anderson gomes de souza(aceite o bem)poesias de um louco...
anderson gomes de souza(aceite o bem)

CONSTANTINE O CAÇADOR DE DEMÔNIOS

  • Constantine é um filme de 2005 dirigido por Francis Lawrence, uma adaptação para o cinema do personagem das histórias em quadrinhos John Constantine, protagonista da revista Hellblazer. O filme é estrelado por Keanu Reeves. Wikipédia